domingo, 16 de dezembro de 2007

Para refletir (pensar - não vá espelhar)

No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:

- Quantos rins nós temos?

- 'Quatro!' responde o aluno.

- Quatro? - replica o professor arrogante, daqueles que se comprazem em
tripudiar sobre os erros dos alunos.

- Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala - ordena o professor a seu auxiliar.

- E para mim um cafezinho! - replicou o aluno ao auxiliar do mestre.

O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era, entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o 'Barão de Itararé'.

Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:

- O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos'. 'Nós' temos quatro: dois meus e dois teus. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.




A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento!

Às vezes, as pessoas, por terem mais um pouco de conhecimento ou acreditarem que o têm, se acham no direito de subestimar os outros...



E haja capim!





Citações do referido Barão de Itararé.

  • Quem inventou o trabalho não tinha o que fazer;
  • Negociata é um bom negócio para o qual não fomos convidados;
  • Orçamento é uma conta que se faz para saber como devemos aplicar o dinheiro que já gastamos;
  • O que se leva desta vida é a vida que se leva;
  • O casamento é uma tragédia em dois atos: civil e religioso;
  • O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro;
  • Os vivos são e serão sempre, cada vez mais, governados pelos mais vivos;
  • De onde menos se espera é que não sai nada mesmo;
  • Para este mundo ficar bom, é preciso fazer outro;
  • O diploma não encurta as orelhas de ninguém;
  • Não é triste mudar de idéia; triste é não ter idéias para mudar;
  • A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecialidade humana;
  • O Brasil é feito por nós. Só falta agora desatar os nós;
  • Quando pobre come frango, um dos dois está doente;
  • Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos;
  • O homem que se vende recebe sempre mais do que vale.

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